quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Entrevista da ART RIO FAIR com a galeria Luciana Caravello


Arte contemporânea carioca / The carioca contemporary art

09 de setembro | Entrevista / Interview

Mais uma representante do Rio de Janeiro na ArtRio, a galeria Luciana Caravello Arte Contemporânea surgiu como uma contribuição concreta para a consolidação da arte contemporânea no Brasil, amadurecendo, diversificando e profissionalizando este tipo de arte.

Privilegiando artistas jovens em seu grupo, sem deixar de lado os nomes já estabelecidos, a galeria se firmou rapidamente no meio artístico nacional. No conjunto das obras oferecidas há pesquisas visuais desenvolvidas sobre as mais diversas mídias e suportes, que apontam para dois lados complementares: um deles destaca a constância da linguagem adquirida pelo artista maduro na experiência dos anos de trabalho, e o outro traz o frescor da experimentação dos mais novos.

Com uma proposta integradora e nova no Rio de Janeiro, Luciana Caravello Arte Contemporânea se situa em Ipanema, um dos principais bairros da cidade. Possuindo um espaço generoso, objetiva desenvolver ações ligadas às artes e também apresentar projetos especiais de alto design. Conversamos com Luciana, que nos contou mais sobre seu trabalho de galerista.

Em poucas palavras, como você define o conceito/estilo da LCAC?

Acho que o conceito da galeria é o de trabalhar com artistas jovens, mas com algum caminho já percorrido. Trabalho com artistas já consagrados também, mas que ainda sejam “jovens” no seu trabalho. Gosto muito de colocar obras de artistas que acredito em boas coleções.

Qual a importância da galeria para a descoberta de novos artistas?

Acho que a galeria é fundamental para que o artista “exista” no mercado. Somos nós que fazemos a ponte entre eles, os curadores e colecionadores. Então acho que quando se formam, ou já estão prontos para irem ao mercado, o primeiro passo é nos procurar.

O Rio é um celeiro de grandes e novos artistas. O que pensa sobre isso e qual a vantagem da galeria ser “carioca”?

Existe essa história de que os grandes artistas saem do Rio… Acho que é verdade, mas não é fundamental. O acesso a internet, a facilidade de transporte e etc., fez com que isso não fosse mais um fator tão importante. Mas, sem dúvida, o Rio é uma cidade sedutora, é muito bom você ter acesso a uma galeria, no coração de Ipanema, ver uma exposição e depois ir para a praia, andar no calçadão…

Quais obras a galeria trouxe para a ArtRio? Alguma inédita?

Trouxe quase tudo inédito, mas destaco algumas que foram feitas para expor na feira: uma tela do artista Daniel Lannes; uma escultura do Alexandre Mazza; um trabalho chamado Helium do Wagner Malta Tavares, que sai daqui e vai para uma expo chamada VideoBrasil (SP) e vai estar junto com um trabalho do Olafur Eliasson; e uma peça do Felipe Cohen, artista que comecei a trabalhar recentemente, mas que já tem uma trajetória muito boa.

O que está achando da ArtRio e sua importância para o mercado carioca?

Estou muito animada com a feira e achando que vai ser ótima. Acredito e torço que vai ser boa para cariocas, paulistas e estrangeiros. Isso é muito importante para todos nós, se a feira der retorno financeiro e prestígio, é bom pra todo mundo.

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